segunda-feira, 29 de junho de 2009

"ESQUILADOR"



Quando é tempo de tosquia já clareia o dia com outro sabor

As tesouras cortam em um só compasso enrijecendo o braço do esquilador

Um descascarreia, o outro já maneia e vai levantando para o tosador

Avental de estopa, faixa na cintura e um gole de pura pra espantar o calor


Alma branca igual ao velo, tosando a martelo quase envelheceu

Hoje perguntando para a própria vida pr'onde foi a lida que ele conheceu

Quase um pesadelo, arrepia o pelo do couro curtido do esquilador

Ao cambiar de sorte levou cimbronaço ouvindo o compasso tocado a motor

A vida disfarça lembrando a comparsa quando alinhavava o seu próprio chão

Envidou os pagos numa só parada, 33 de espada, mas perdeu de mão

Nesta vida guapa vivendo de inhapa, vai voltar aos pagos para remoçar

Quem vendeu tesouras na ilusão povoeira, volte pra fronteira para se encontrar

Volte pra fronteira para se encontrar



Uma Boa Semana a todos!!!Abração

quinta-feira, 25 de junho de 2009

"CAMPESINO"


Eu nunca afrouxei a perna
pra potro que corcoveia
me criei montando em pêlo
surrando só nas orelhas
e quando o matilho roda
é que a coisa fica feia
sou ligeirito, no mas
sou destes que não se enleia.

Numa parte de mangueira
tanto a pé como a cavalo
na saída de algum brete
sempre botei meu pealo
e quando a prosa é demais
que eu ouço muito e me calo
me deito em altas da noite
me acordo ao cantar do galo.


Quando faço um alambrado
que espicho bem o arame
se escapa o esticador
o tombo é que é mais infame
se danço mal no fandango
não me importa que reclame
em namoro de cozinha
só me paro no baldrame.

Se me meto na carpeta
pra jogar, não jogo pouco
se for preciso até brigo

mas não entrego o meu troco

o jogo é coisa do diabo
e eu sou burro quando empata
já levantei de uma mesa
com dez cartas na guaiaca.

Meu serviço é coisa bruta
que não serve pra doutor
nem pra estes da gola fina
metido à conquistador
vivo lavorando à boi
pisando no meu suor
levantando alguma vaca
no fundo de um corredor.

Fui criado meio xucro
um pobre peão de estância

meio curtido de estrada
de tanto encurtar distância
respeitando minha estampa

no amor pela querência
sou feito de pau à pique
com o Rio Grande na consciência

Uma Boa Quinta-feira a todos amigos(a)
Abraço

segunda-feira, 22 de junho de 2009


Olha nós ai no casamento da Sabrina e Luciano
Solange, Gabriel e Eu

sexta-feira, 12 de junho de 2009

"MUSEU OCEANOGRÁFICO"




O Museu Oceanográfico "Prof. Eliézer de Carvalho Rios" deu origem ao Complexo de Museus e Centros Associados da Universidade Federal do Rio Grande.

Fundado em 8 de setembro de 1953, mantém uma exposição pública sobre a vida e a dinâmica dos oceanos, apresentada em painéis, maquetes, aquários e diversos equipamentos utilizados em pesquisas oceanográficas.

Um Bom Fim de Semana!!! Abração

quinta-feira, 4 de junho de 2009


A Estátua do Laçador (ou Monumento ao Laçador) é um monumento da cidade de Porto Alegre. É a representação do gaúcho tradicionalmente pilchado (em trajes típicos) e teve como modelo o tradicionalista Paixão Côrtes. Foi tombada como patrimônio histórico em 2001, e em 2007 ela foi transferida de seu local antigo, a Praça do Bombeador, para o Sítio do Laçador, para permitir a construção do viaduto Leonel Brizola.


Em 1954, na Exposição do IV Centenário de fundação de São Paulo, no Parque Ibirapuera, foi elaborado um concurso público para a execução de uma escultura que identificasse o homem rio-grandense. A escultura ficaria exposta no espaço reservado ao Rio Grande do Sul, e o concurso foi disputado pelos artistas Vasco Prado, Fernando Corona e Antônio Caringi (natural da cidade de Pelotas). Este último foi o vencedor, com um modelo em gesso que deveria após o término do evento ser fundido em bronze e ofertado a São Paulo.

A cidade de Porto Alegre, capital rio-grandense, não possuía na época nenhum monumento ao gaúcho. Devido a isso, houve reivindicação popular para a compra da estátua, o que foi feito pela prefeitura do município e, em 20 de setembro de 1958, ela foi inaugurada, sendo instalada na entrada principal da cidade, junto ao Aeroporto Internacional Salgado Filho.

Num concurso público em 1991, a estátua de bronze de 4,45 metros de altura (6,55 metros com o pedestal) e 3,8 toneladas foi escolhida como símbolo da capital gaúcha, com a maioria dos votos populares.

Portava originalmente uma boleadeira, mas após depredação e reforma em 1993 passou a portar um chicote na mão.

Nova localização

Após 48 anos no Largo do Bombeador, na Av. dos Estados, bairro São João, zona norte da cidade, no dia 11 de março de 2007, a estátua foi transferida para o Sítio do Laçador, em frente ao antigo terminal do Aeroporto Internacional Salgado Filho, na mesma avenida, mas a uma distância de 600 metros do seu antigo local. O motivo para a transferência do símbolo de Porto Alegre foi a construção do viaduto Leonel Brizola no local onde a estátua permanecia, e que deverá ser concluído até 2008. O homem que serviu de modelo do laçador, Paixão Côrtes, não pôde assistir à transposição da estátua no dia previsto para a mudança pois foi hospitalizado devido ao seu estado emocional.

O Sítio do Laçador tem seis espaços diferenciados, com as cores do estado do Rio Grande do Sul, em quatro mil metros quadrados de área. A estátua permanece num espaço mais elevado, denominado Coxilha do Laçador. Para a construção do Sítio do Laçador foram investidos um milhão de reais, com a intenção de valorizar o folclore e a tradição gaúcha, já que a estátua continua visível a todas as pessoas que chegam a Porto Alegre pela BR-116, ou que se deslocam do aeroporto para o centro da cidade.

terça-feira, 2 de junho de 2009

"ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO TAIM"

Situada no Estado do Rio Grande do Sul,

compreendendo partes dos municípios de Santa Vitória do Palmar

e Rio Grande, entre a Lagoa Mirim e o Oceano Atlântico,

próximo do Arroio Chuí, na fronteira do Uruguai,

encontramos a Estação Ecológica do Taim,

com uma área de 32.038ha. Um dos principais motivos que levaram

à criação da Estação Ecológica do Taim em 21.7.86,

pelo decreto n2 92.963, foi o fato de esta área ser um dos locais

por onde passam várias espécies de animais migratórios vindos da Patagônia.

A simples utilização da estação como área de descanso,

de crescimento ou nidificação torna-a ainda mais importante

pois para as espécies migratórias a destruição de uma área na rota

de migração pode colocá-las em risco de extinção.


Uma Boa Terça-Feira!!! Abraço